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29 de agosto é Dia Nacional de Combate ao Fumo


Celebrado em 29 de agosto, o Dia Nacional de Combate ao Fumo foi criado em 1986 pela Lei Federal 7.488. A proposta da data é reforçar as ações de sensibilização e mobilização da população para os danos causados pelo tabagismo. Incluem-se aí problemas de saúde, questões ambientais, políticas e até sociais. Por exemplo: você sabia que fumar e parar de fumar podem ser considerados como hábitos contagiosos? É o que apontam diversas pesquisas científicas realizadas para demonstrar que costumes, características e sentimentos podem se propagar. Especialmente entre grupos de amigos e familiares. Isso reforça o fato de que conhecidos e parentes de fumantes tendem a ser fumantes. O mesmo ocorre entre pessoas alcoólatras e obesas. Da mesma forma, quem vive circundado por pessoas tristes também possui tendência à se entristecer.

Ainda em relação ao cigarro, muitos estudos consideram o ato de fumar não como um comportamento individual, mas, sim, um processo coletivo. Felizmente, nas últimas décadas outras pesquisas igualmente comprovaram que deixar de fumar também é uma atitude incentivada em grupos. Amigos, vizinhos, familiares e até o que se vê nas redes sociais acabam servindo de incentivo. É o chamado efeito cascata. Assim, mesmo pessoas que não se conhecem, mas que estão conectadas por algum intermediário, tendem a parar de fumar ao mesmo tempo. Nesses casos, as chances de alguém realmente deixar o cigarro aumentam em 30%.


GRUPOS SOCIAIS AJUDAM NO COMBATE AO FUMO

Ainda em 1971 teve início um destes estudos sobre a relação dos vínculos sociais e o combate ao fumo. Na época, fumantes e não fumantes estavam no centro das relações sociais. Já em 2000, no entanto, o número de não fumantes passou a superar o de fumantes. A cultura do combate ao fumo acabou desconectando os fumantes dos diversos núcleos sociais. Esta marginalização enquadrou o fumo como um hábito não mais desejável entre as pessoas. Como resultado, a pesquisa mostrou que os comportamentos relacionados à saúde não são afetados apenas pelos amigos. Mas também por amigos dos amigos e uma ampla rede disseminada com o auxílio da internet.

Quando alguém para de fumar, seus contatos mais próximos passam a ter 36% de chances de não quererem fumar também. Essas pessoas, então, influenciam seus próprios círculos sociais e assim por diante. Está aí algo admirável do convívio e das redes sociais, que tendem a multiplicar tudo o que é “semeado” nelas. Então, existe maior argumento ou motivação para cultivar hábitos saudáveis e sentimentos positivos?

Foto: iStock/LumineImages

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